Patrimônios Históricos de Santo Estevão
quarta-feira, 26 de abril de 2017
terça-feira, 3 de novembro de 2015
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segunda-feira, 3 de junho de 2013
CORPUS CHRISTI: Ritual Medieval
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB
POLO: SANTO ESTEVÃO - BA GRUPO: G27
TUTOR PR.: ADAURY MARQUES
TUTOR Á DISTANCIA: VERONICA PITANGA
DISCIPLINA: HISTORIA MEDIEVAL
COMPONENTES:
ANGELA FERREIRA
ALAN MACHADO
MATUSALENE DA SILVA
FABIO SANTOS
VIVIANE JESUS
CORPUS CHRISTI em SANTO ESTEVÃO
CORPUS CHRISTI, è uma expressão do latim, que
quer dizer Corpo de Cristo. E tem como objetivo celebra o mistério da
eucaristia. È uma festa católica que se baseia em tradições. O seu celebramento
acontece sempre quinta-feira, ao domingo da Santíssima Trindade, que vai
acontecer no domingo seguinte ao domingo de Pentecoste. Corpus Christi é feriado nacional no Brasil desde
1961. A tradição de enfeitar as
ruas começou pela cidade de Ouro Preto em Minas Gerai a procissão de Corpus
Christi lembra a caminhada do povo de Deus, peregrino, em busca da Terra
Prometida. O Antigo Testamento diz que o povo peregrino foi alimentado com
maná, no deserto. Com a instituição da eucaristia o povo é alimentado com o
próprio corpo de Cristo
Na fé católica é uma festa obrigatória à
participação dos seus fieis na Santa Missa, estabelecida pela conferencia
episcopal. A procissão é feita em vias publica, a qual é uma recomendação do
Código de Direito Canônico. Que vai do testemunho publicamente e a veneração
para com a Santíssima Eucaristia (é celebração da morte e a ressurreição de
Jesus Cristo. Também é denominada “comunhão”, “ceia do Senhor” e refeição
noturna do Senhor). Também é recomendado que não se ausente da diocese o bispo.
A origem desta Solenidade do Corpo de Cristo e Sangue de Cristo remota do
século XVIII.
A comemoração feita aqui em Santo
Estevão, ainda guarda as tradições medievais. Além da Missa, da procissão ou o
cortejo, acontece também à confecção do tapete que começa a ser construído horas antes de todo o cerimonial. Este tapete tem uma representatividade, que é, o lugar por onde Jesus passou e é
recebido com um tapete de flores. Aqui na cidade todos os católicos de todas as
classes se reúnem em volta da confecção deste tapete visando um momento de
comunhão com todos, jovens, adultos, crianças e idosos. A igreja através da construção
do tapete expressa sua fé na pessoa do Espírito Santo, e muitos
corações dando ideia de mais amor. Este ano pude perceber que as questões
sociais estavam em alta. Houve uma preocupação maior com a questão da paz, da
violência, das drogas, do menor abandonado, as questões das famílias, há também
questão da segurança. E sem falar nos devotos A igreja também mudou o seu foco
de atenção este ano, à missa foi realizada, num bairro bem carente de Santo Estevão
ele é conhecido como Mutirão, porém o seu nome é: Conjunto Habitacional Orlando
Santiago fazendo menção ao ex e atual prefeito Orlando Santiago que na época
muito contribui com o bairro, alias foi ele que o construiu e a quem a maioria
dos moradores parece aprovar. Este é um bairro bastante carente, mas um povo
bem simples e acolhedor, e assim sendo acaba se criando nele muitas situações
indevidas exigindo uma atuação maior por parte das autoridades. Desde que estou
em Santo Estevão eu nunca vi, um acontecimento como este, a missa de Corpus
Christi se realizar em uma comunidade carente. Uma vez que a igreja matriz fica
localizada na Praça da Lua e esta localizada perto do Centro da cidade. O padre
Aristóteles da Silva junto com a Presidente da Associação, senhora Angela
Ferreira foi quem construiu a Capela e resou a 1ª missa de Corpus Christi no
Bairro. Com certeza deve ter gerado muita alegria aos moradores do bairro de
maioria católica. As autoridades também se faziam presente na pessoa do
Prefeito Sr. Orlando Santiago e o seu vice Luciano e outras autoridades. A
participação dos jovens no cortejo vale salientar também foi muito positivo, além, claro
dos jovens do JMJ.
O sentido da celebração
Na quinta-feira, após a solenidade da Santíssima Trindade, a Igreja
celebra devotamente a solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, festa
comumente chamada de Corpus Christi. A motivação litúrgica para tal festa é,
indubitavelmente, o louvor merecido à Eucaristia, fonte de vida da Igreja.
Desde o princípio de sua história, a Igreja devota à Eucaristia um zelo
especial, pois reconhece neste sinal sacramental o próprio Jesus, que continua
presente, vivo e atuante em meio às comunidades cristãs. Celebrar Corpus
Christi significa fazer memória solene da entrega que Jesus fez de sua própria
carne e sangue, para a vida da Igreja, e comprometer-nos com a missão de levar
esta Boa Nova para todas as pessoas.
Poderíamos perguntar se na Quinta-Feira Santa a Igreja já não faz esta memória
da Eucaristia. Claro que sim! Mas na solenidade de Corpus Christi estão
presentes outros fatores que justificam sua existência no calendário litúrgico
anual. Em primeiro lugar, no tríduo pascal não é possível uma celebração
festiva e alegre da Eucaristia. Em segundo lugar, a festa de Corpus Christi
quer ser uma manifestação pública de fé na Eucaristia. Por isso o costume geral
de fazer a procissão pelas ruas da cidade. Enfim, na solenidade de Corpus
Christi, além da dimensão litúrgica, está presente o dado afetivo da devoção
eucarística. O Povo de Deus encontra nesta data a possibilidade de manifestar
seus sentimentos diante do Cristo que caminha no meio do Povo.
2. Origem da solenidade
Na origem da festa de Corpus Christi estão presentes dados de diversas
significações. Na Idade Média, o costume que invadiu a liturgia católica de
celebrar a missa com as costas voltadas para o povo, foi criando certo mistério
em torno da Ceia Eucarística. Todos queriam saber o que acontecia no altar,
entre o padre e a hóstia. Para evitar interpretações de ordem mágica e
sobrenatural da liturgia, a Igreja foi introduzindo o costume de elevar as
partículas consagradas para que os fiéis pudessem olhá-la. Este gesto foi
testemunhado pela primeira vez em Paris, no ano de 1200.
Entretanto, foram as visões de uma freira agostiniana, chamada Juliana, que
historicamente deram início ao movimento de valorização da exposição do
Santíssimo Sacramento. Em 1209, na diocese de Liége, na Bélgica, essa religiosa
começa ter visões eucarísticas, que se vão suceder por um período de quase
trinta anos. Nas suas visões ela via um disco lunar com uma grande mancha negra
no centro. Esta lacuna foi entendida como a ausência de uma festa que
celebrasse festivamente o sacramento da Eucaristia.
3. Nasce a festa do Corpus Christi
Quando as ideias de Juliana chegaram ao bispo, ele acabou por acatá-las, e em
1246, na sua diocese, celebra-se pela primeira vez uma festa do Corpo de
Cristo. Seja coincidência ou providência, o bispo de Juliana vem a tornar-se o
Papa Urbano IV, que estende a festa de Corpus Christi para toda Igreja, no ano
de 1264.
Mas a difusão desta festa litúrgica só será completa no pontificado de Clemente
V, que reafirma sua significação no Concilio de Viena (1311-1313). Alguns anos
depois, em 1317, o Papa João XXII confirma o costume de fazer uma procissão,
pelas vias da cidade, com o Corpo Eucarístico de Jesus, costume testemunhado
desde 1274 em algumas dioceses da Alemanha.
O Concílio de Trento (1545-1563) vai insistir na exposição pública da
Eucaristia, tornando obrigatória a procissão pelas ruas da cidade. Este gesto,
além de manifestar publicamente a fé no Cristo Eucarístico, era uma forma de
lutar contra a tese protestante, que negava a presença real de Cristo na hóstia
consagrada.
Atualmente a Igreja conserva a festa de Corpus Christi como momento litúrgico e
devocional do Povo de Deus. O Código de Direito Canônico confirma a validade
das exposições publicas da Eucaristia e diz que ·principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de
Cristo, haja procissão pelas vias públicas· (cân. 944).
4. A celebração do Corpo de Cristo
Santo Tomás de Aquino, o chamado doutor angélico, destacava três aspectos
teológicos centrais do sacramento da Eucaristia. Primeiro, a Eucaristia faz o
memorial de Jesus Cristo, que passou no meio dos homens fazendo o bem
(passado). Depois, a Eucaristia celebra a unidade fundamental entre Cristo com
sua Igreja e com todos os homens de boa vontade (presente). Enfim, a Eucaristia
prefigura nossa união definitiva e plena com Cristo, no Reino dos Céus
(futuro).
A Igreja, ao celebrar este mistério, revive estas três dimensões do sacramento.
Por isso envolve com muita solenidade a festa do Corpo de Cristo. Não raro, o
dia de Corpus Christi é um dia de liturgia solene e participada por um número
considerável de fiéis (sobretudo nos lugares onde este dia é feriado). As leituras
evangélicas deste dia lembram-nos a promessa da Eucaristia como Pão do Céu (Jo
6, 51-59 - ano A), a última Ceia e a instituição da Eucaristia (Mc 14,
12-16.22-26 - ano B) e a multiplicação dos pães para os famintos (Lc 9,11b-17 -
ano C).
5. A devoção popular
Porém, precisamos destacar que muito mais do que uma festa litúrgica, a
Solenidade de Corpus Christi assume um caráter devocional popular. O momento
ápice da festa é certamente a procissão pelas ruas da cidade, momento em que os
fiéis podem pedir as bênçãos de Jesus Eucarístico para suas casas e famílias. O
costume de enfeitar as ruas com tapetes de serragem, flores e outros materiais,
formando um mosaico multicor, ainda é muito comum em vários lugares. Algumas
cidades tornam-se atração turística neste dia, devido à beleza e expressividade
de seus tapetes. Ainda é possível encontrar cristãos que enfeitam suas casas
com altares ornamentados para saudar o Santíssimo, que passa por aquela rua.
A procissão de Corpus Christi conheceu seu apogeu no período barroco. O estilo
da procissão adotado no Brasil veio de Portugal, e carrega um estilo popular
muito característico. Geralmente a festa termina com uma concentração em algum
ambiente público, onde é dada a solene bênção do Santíssimo. Nos ambientes urbanos,
apesar das dificuldades estruturais, as comunidades continuam expressando sua
fé Eucarística, adaptando ao contexto urbano a visibilidade pública da
Eucaristia. O importante é valorizar este momento afetivo da vida dos fiéis.
Evaldo César de Souza, C.Ss.R
Fonte: http://www.redemptor.com.br
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
A história da cidade
Santo Estevão, BA
Santo Estevão é um município brasileiro do estado da Bahia. “Localiza-se a uma latitude 12º25’49” sul e a uma longitude 39º15'05" oeste, estando a uma altitude de 242 metros acima do nível do mar. Sua população estimada em 2004 era de 44 163 habitantes. Vem alavancando impressionante crescimento da economia devido à chegada da fábrica de sapatos Dilly, em 2001, que injeta mais de 9 milhões de reais todo ano na economia da cidade. Fica localizada na BR 116 Sul, na Microrregião de Feira de Santana. Tem como municípios vizinhos Ipecaetá, Rafael Jambeiro, Antônio Cardoso, Castro Alves e Cabaceiras do Paraguaçu. Tem a topografia em forma de tabuleiros, assim como Feira de Santana e clima comum ao Agreste baiano. Tem um bom comércio, mas tem ótima atividade rural agropecuária, com destaque à produção de fumo, maior da Bahia, e indústria ainda com participação pouco significativa, com apenas uma Fábrica, mas há promessa de chegada de mais fábricas à cidade. Sua urbanização é maior que 50%. Possui uma área de 366,597 km². Existe uma lenda local, de que a Cidade teria surgido, através das incursões de um padre que estava a procura de água para os seus animais. Ele teria andado por dias, até chegar em um local que continha água, a partir deste fato, se deu a criação da cidade de Santo Estevão, com a descoberta da nascente do Salgado, água salobra porém abundante, até hoje brotando de sua nascente. Santo Estevão tem por incrível que pareça, possui uma geografia semelhante a de Estados como Goiás e Tocantins, por ser de topografia plana. Lá também é muito seco, por isso em certas época do ano, muitos agricultores chegam a perder dezenas de cabeças de gado, devido a forte seca existente na região.
Lagoa de Plínio
A Lagoa de Plínio não só é um monumento, mas como é um patrimônio histórico, porém possui pouco registro.Recentimente passou por uma grande reforma, mudando completamente toda sua infra-estrutura, tornando-se um ponto de lazer para toda a cidade, e sem dúvida um dos principais pontos turísticos. A revitalização da Lagoa aconteceu na gestão do ex-Prefeito Orlando Santiago.Embora a cidade tenha belos cartões postais, ainda nos falta o principal, a nossa origem. Antes de ser cartão postal, a Lagoa de Plínio era uma fonte onde os animais vinham e bebiam água, também era uma fonte de água potável que na falta da mesma era aonde a pequena comunidade se serviam. No ano de 2008, foi feito uma reforma na lagoa, onde toda as águas de chuva das ruas circunvizinhas eram despejadas na fonte passando a enche-lá e logo tornou-se Lagoa de Plínio.
O Estádio Luiz Viana Filho, ganhou este nome como uma homenagem do ex-Prefeito Wilson Rocha Lima e Silva, pela contribuição recebida politicamente, o mesmo conseguiu um convênio que muito facilitou a obra. Antes de ter este nome o estádio era chamado carinhosamente de Bandarrão, por causa de uma fazenda chamada Bandara, o terreno pertencia a uma associação que fez a doação. E de novo diante da situação a falta de informações.
Os Três Primeiros Prédios de Santo Estevão
Foto antiga do monumento
O progresso chega em Santo Estevão, através da construção dos três primeiros prédios que são: a Prefeitura; a Biblioteca e o Prédio dos Correios, onde hoje funciona a Câmara Municipal. Na gestão de Temistócles Pires de Cerqueira e João B. de Cerqueira, que muito contribuiram para o crescimento e o desenvolvimento desta cidade, também na mesma época foi construído o mercado da cidade. Com a construção da nova Câmara, toda arquitetura antiga foi destuída e junto com ela parte da sua história. Foto atual do monumento
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